sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Trabalhadoras da Vesticon reclamam graduação de créditos



Cerca de dois anos após a assembleia de credores ter aprovado a insolvência da Vesticon, as trabalhadoras daquela fábrica de confecções no Tortosendo ainda não conhecem o valor das indemnizações a que têm direito. Reunidas no último sábado, no Sindicato Têxtil da Beira Baixa, decidiram enviar ao juiz do processo um requerimento em que solicitam “celeridade na sentença de graduação de créditos.”

Embora o património da empresa ainda não tenha sido vendido, Luís Garra, presidente do STBB, lembra que “não é preciso haver venda de património para se concretizar a regulação de créditos”. Uma coisa não depende da outra mas “há vantagens” na graduação de créditos pois mal seja vendido o património, imediatamente se saberá “para quem vai o dinheiro”, acrescenta o sindicalista. A Vesticon chegou a empregar cerca de 200 pessoas. A maioria já perdeu o subsídio de desemprego e permanece desempregada. Engrossam o número de desempregados do distrito de Castelo Branco “sem qualquer meio de subsistência”. Dos cerca de onze mil desempregados registados, “apenas 47 por cento recebem subsídio de desemprego”, acrescenta Luís Garra. As antigas trabalhadoras da Vesticon têm uma média de 40 a 50 anos de idade. Aguardam pela venda do património da empresa e que está calculado em “mais de um milhão de euros”. Em dois anos apareceram duas propostas de aquisição dos bens da Vesticon, mas as propostas de valor bastante inferior à proposta de venda e o facto de se tratar de compradores sem actividade industrial inviabilizaram qualquer acordo. Segundo Luís Garra, um dos potenciais compradores do património da Vesticon representava “uma empresa suíça de Lausanne, mas o valor ainda era mais baixo que o de uma empresa de compra e venda de máquinas de confecção”. Luís Garra é de opinião que a conjuntura do mercado imobiliário não é favorável, contudo o processo não deve manter-se “à de eterno. É preciso ser mais acutilante na procura de potenciais compradores”,adverte o responsável.

Retirado de: Jornal do Fundão

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Caminhada - UFCT



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Atenção: Caso as condições climatéricas não o permitam, haverá adiamento.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Esquecidos ?



Acerca do post que aqui coloquei dia 23 de Agosto de 2011 sobre o problema existente na ponte pedonal junto à Quinta da Estremilda / Eixo TCT / Tortosendo e após recepção de mail/resposta do Comandante da Protecção Civil da Covilhã, enviei novo mail ao cuidado do Sr. Engenheiro César ( pessoa que ficou a cargo de analisar a situação ) em que posso dizer que até à data nunca recebi resposta.

Mail enviado dia 21 de Setembro de 2011 para a Câmara da Covilhã:

"
A/C Sr. Engenheiro César
Bom dia,
Começo por pedir desculpa por estar a incomodar, mas gostaria de saber, dentro do possível, o resultado da sua análise sobre o problema que existe num dos cabos de suporte da ponte pedonal do eixo TCT, junto à Quinta da Estremilda / Tortosendo, em que o mesmo se encontra solto.
Pergunto também para quando poderemos contar com a resolução do problema em questão ?
Agradeço a atenção prestada,
Atentamente,
António Moreira"

É verdade que nem eu nem ninguém tem necessidade de resposta... e calhando, aos olhos de algumas pessoas nem sequer valemos essa resposta ! Agora o que nós realmente queremos é a resolução deste e de outros problemas ! E desde que isso aconteça, e falo pela parte que me toca, também não preciso de qualquer resposta !!!

Só valemos de alguma coisa no dia da procura e contagem dos votos... nada mais...

Ficamos a aguardar resolução do problema antes que alguma tragédia ali aconteça, obrigado.

Bebé nasce sem pé, família promete processar a médica


Pais acreditam que tenha havido negligência médica e consideram que tinham o direito de ser informados da deficiência do bebé. Agora exigem ajuda e prometem avançar para tribunal

NASCEU às 03 e 15 de dia 1 de Janeiro e foi o primeiro bebé do ano de 2012 no Centro Hospitalar da Cova da Beira. A notícia seria de plena felicidade, não tivesse sido o facto de o pequeno Vítor não ter um pé. Os pais garantem que nunca foram informados e que só tiveram conhecimento da deficiência depois do parto. Agora não calam a revolta contra a médica que acompanhou a gravidez e prometem avançar para Tribunal. Para já, apresentaram uma exposição à administração do hospital. Dão conta da situação, pedem apoio e acrescentam que o caso está a ser acompanhado por um advogado.

Por seu turno o hospital não nega ter conhecimento do caso, explica que foi aberto um inquérito de averiguações, mas recorda que há muitos factores a serem analisados antes de se concluir se há ou não responsabilidades por parte da obstetra. Para os pais – Elizabete e Vítor Reis Domingos – não restam dúvidas de que existiu negligência.

“Nunca me disse nada. A médica dizia-me que o meu filho era perfeitinho e que até lhe contava os dedinhos. Eu estava descansada, mas fiz tudo como me foi indicado. Fiz as ecografias dos três, dos cinco e dos oito meses. Foram todas feitas por essa médica e ela nunca me disse nada. Não posso acreditar que não tenha dado conta, aliás ela própria já confirmou que sempre soube”, disse, em declarações ao JF, a mãe do bebé, Elizabete Domingos, que reside com a família na freguesia do Tortosendo.

“Eu sou mãe de mais duas meninas e já fiz outras ecografias, mas não tenho conhecimentos suficientes para ver se está tudo bem. Confiei na médica e só dei conta que me estava a enganar quando o médico que fez o parto me perguntou se eu já sabia que o meu menino tinha um defeito no pé. Pensei que não fosse grave, mas quando vi, nem me consegui controlar...”, testemunha Elizabete Domingos.

Pormenores a que acrescenta uma alegada conversa tida depois com a cunhada da parturiente.

“A minha cunhada foi falar com ela. Perceber como é que uma coisa destas tinha acontecido. Se era um erro ou se a médica nem tinha dado conta. Queríamos entender, mas se já estávamos surpreendidos e chocados, pior ficámos. A médica disse à minha cunhada que sempre soube que o bebé não tinha pé e ainda teve o descaramento de dizer que só não nos tinha dito porque tinha medo que eu abortasse”, relata Elizabete Domingos, que apesar de já ter tido alta hospitalar, continua na unidade de saúde à espera que o filho também possa ir para casa.

“Quer fazer mais exames e eu não o consegui deixar sozinho. Estou preocupada com o futuro. Arrasada e o meu marido está ainda pior porque nem sequer está em Portugal (tinha ido ao Brasil comprar mercadoria que comercializa nos mercados). Enfim, estamos perdidos mas não vamos esquecer que somos pais dele”, afiança.

Contactado pelo JF, o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar da Cova da Beira, Miguel Castelo Branco, confirma que o processo já chegou à administração e que foi imediatamente aberto um inquérito.

Retirado de: Jornal do Fundão

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